Portugal, os portugueses, a América, os americanos, os luso-americanos e os Açores acabam fundindo-se osmoticamente nestas páginas, porque nelas inscrevi o quotidiano dos mundos que habito, as personagens que encontrei, as minhas ou as nossas dúvidas e interrogações, as agruras e os prazeres da vida, mais a graça e as ironias com que ela gosta de nos brindar se estamos atentos. A unidade delas está na diversidade que afinal -vou reparando -todos vestimos, na procura do sentido da vida e das coisas. As estórias aqui cerzidas em cadeia poderão parecer demasiado sorridentes para os profissionais do cinzento e do pessimismo nacional (não haverá aí um espírito empreendedor que monte uma empresa de exportação desse produto lusitano?), sobretudo agora que o fado e os fados da nossa história parecem querer tratar-nos do funeral. Elas aspiram a animar os ainda com fôlego e capacidade de resistência.
Portugal, os portugueses, a América, os americanos, os luso-americanos e os Açores acabam fundindo-se osmoticamente nestas páginas, porque nelas inscrevi o quotidiano dos mundos que habito, as personagens que encontrei, as minhas ou as nossas dúvidas e interrogações, as agruras e os prazeres da vida, mais a graça e as ironias com que ela gosta de nos brindar se estamos atentos. A unidade delas está na diversidade que afinal -vou reparando -todos vestimos, na procura do sentido da vida e das coisas. As estórias aqui cerzidas em cadeia poderão parecer demasiado sorridentes para os profissionais do cinzento e do pessimismo nacional (não haverá aí um espírito empreendedor que monte uma empresa de exportação desse produto lusitano?), sobretudo agora que o fado e os fados da nossa história parecem querer tratar-nos do funeral. Elas aspiram a animar os ainda com fôlego e capacidade de resistência.