"Humor negro, acção vertiginosa, diálogos breves e fulgurantes, um estilo rápido e seco como o de um Hemingway heróico-cómico, fazem deste romance uma leitura apaixonante", escreveu Italo Calvino a propósito de um outro livro do autor.
As mesmas palavras poderiam aplicar-se a «Quartéis de Inverno», a obra mais importante de Osvaldo Soriano.Quando, em plena ditadura militar, o exército argentino promove uma grandiosa festa para celebrar o novo status quo, as figuras inesquecíveis de um boxeur e de um cantor de tangos emergem como símbolos universais de um combate tremendo pela sobrevivência e pela dignidade. Diferente da maior parte dos autores latino-americanos, Soriano escreve como uma testemunha de um período negro da história do seu país, sem no entanto jamais cair no habitual "folclore" da literatura comprometida e panfletária. Daí que Quartéis de Inverno nos transmita de um modo excepcional a crueldade que a violência possui quando se torna quotidiana e inexplicável.
"Humor negro, acção vertiginosa, diálogos breves e fulgurantes, um estilo rápido e seco como o de um Hemingway heróico-cómico, fazem deste romance uma leitura apaixonante", escreveu Italo Calvino a propósito de um outro livro do autor.
As mesmas palavras poderiam aplicar-se a «Quartéis de Inverno», a obra mais importante de Osvaldo Soriano.Quando, em plena ditadura militar, o exército argentino promove uma grandiosa festa para celebrar o novo status quo, as figuras inesquecíveis de um boxeur e de um cantor de tangos emergem como símbolos universais de um combate tremendo pela sobrevivência e pela dignidade. Diferente da maior parte dos autores latino-americanos, Soriano escreve como uma testemunha de um período negro da história do seu país, sem no entanto jamais cair no habitual "folclore" da literatura comprometida e panfletária. Daí que Quartéis de Inverno nos transmita de um modo excepcional a crueldade que a violência possui quando se torna quotidiana e inexplicável.