«Neste caso importa reconhecer o significado do depoimento de um memorialista republicano – Júlio de Sousa e Costa – que, visitando Ramalho pouco tempo depois da implantação da República, ficou desarmado pela compreensão, lisura, isenção e ausência de sectarismo dos conselhos que o escritor lhe deu, incentivando-o a colaborar «com a sua gente», tornando-se «útil ao país». Bastantes anos antes, o jovem Júlio de Sousa e Costa, então com vinte e dois anos e em quem Ramalho via ambições políticas, favorecidas pelo uso do barrete frígio, confessando-se-lhe fanático da leitura d’As Farpas, ousara disparar ao escritor que, avaliando aquele «remar para as esquerdas», via nelas «belas notas republicanas», e que desejava poder rotular politicamente o seu admirado interlocutor.» in O Povo d’As Farpas, de Pedro Vilas Boas Tavares
«Neste caso importa reconhecer o significado do depoimento de um memorialista republicano – Júlio de Sousa e Costa – que, visitando Ramalho pouco tempo depois da implantação da República, ficou desarmado pela compreensão, lisura, isenção e ausência de sectarismo dos conselhos que o escritor lhe deu, incentivando-o a colaborar «com a sua gente», tornando-se «útil ao país». Bastantes anos antes, o jovem Júlio de Sousa e Costa, então com vinte e dois anos e em quem Ramalho via ambições políticas, favorecidas pelo uso do barrete frígio, confessando-se-lhe fanático da leitura d’As Farpas, ousara disparar ao escritor que, avaliando aquele «remar para as esquerdas», via nelas «belas notas republicanas», e que desejava poder rotular politicamente o seu admirado interlocutor.» in O Povo d’As Farpas, de Pedro Vilas Boas Tavares