Ricardo regressara a Portugal, acompanhado de Liliane, com a experiência de ter vivido o Maio de 68. Jornalista de profissão, voltara para o República, onde tentava evitar qualquer censura interna. Tinha partido com a ideia de escrever um livro, mas nunca tinha conseguido concretizar tal objectivo. Por cá, os amigos rodeavam-no querendo saber novas de França e Ricardo finalmente encontrou alguma tranquilidade para organizar pensamentos numa quinta, onde se predispôs a escrever a história da família. Dividido em dois volumes, esta é a primeira parte do díptico «Duas Vidas Portuguesas», em que a segunda história recorre a um protagonista diferente, também ele de nacionalidade portuguesa, que atravessou a geração de 60 a 80. José-Augusto França apresenta assim, com a mestria que lhe é característica, duas realidades fortemente marcadas pela vivência de dois lusos em terras francesas e as influências daí inerentes.
Ricardo regressara a Portugal, acompanhado de Liliane, com a experiência de ter vivido o Maio de 68. Jornalista de profissão, voltara para o República, onde tentava evitar qualquer censura interna. Tinha partido com a ideia de escrever um livro, mas nunca tinha conseguido concretizar tal objectivo. Por cá, os amigos rodeavam-no querendo saber novas de França e Ricardo finalmente encontrou alguma tranquilidade para organizar pensamentos numa quinta, onde se predispôs a escrever a história da família. Dividido em dois volumes, esta é a primeira parte do díptico «Duas Vidas Portuguesas», em que a segunda história recorre a um protagonista diferente, também ele de nacionalidade portuguesa, que atravessou a geração de 60 a 80. José-Augusto França apresenta assim, com a mestria que lhe é característica, duas realidades fortemente marcadas pela vivência de dois lusos em terras francesas e as influências daí inerentes.