Ao resumir a sua experiência de escrita em "Sefarad", Antonio Muñoz Molina afirmou: «Senti a profundidade do espanto das vítimas.» Há muito interessado no estudo das grandes repressões do século XX, Molina empreende, aqui, um projecto tão ambicioso quanto radical: trata-se de elaborar uma teia de histórias cuja raiz comum é o êxodo, com a viagem de comboio como expressão e metáfora da ténue fronteira entre a vida e a morte.
Ao resumir a sua experiência de escrita em "Sefarad", Antonio Muñoz Molina afirmou: «Senti a profundidade do espanto das vítimas.» Há muito interessado no estudo das grandes repressões do século XX, Molina empreende, aqui, um projecto tão ambicioso quanto radical: trata-se de elaborar uma teia de histórias cuja raiz comum é o êxodo, com a viagem de comboio como expressão e metáfora da ténue fronteira entre a vida e a morte.