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Suão

LT002118
1961
Antunes da Silva

Editora Portugália
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

€5
Mais detalhes
  • Ano
  • 1961
  • Colecção
  • O Livro de Bolso
  • Capa
  • Octávio Clérigo
  • Edição
  • 2
  • Código
  • LT002118
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 11,00 x 16,00 x
  • Nº Páginas
  • 258

Descrição

No Alentejo, no qual predomina o agrário, inculto e mesquinho, autoritário, rei sem coroa que abusa na exploração desenfreada, manda e castiga a seu belo prazer, minimiza o trabalho de quem o serve, porque o trabalho o enerva, pagando mal ao campaniço e ao artista, chorando os tostões que entregam a quem lhe põe no bolso a sua fortuna. Ainda existem hoje tais senhores, aborígenes de uma elite devassa e são eles, alguns dos latifundiários insensíveis, péssimos condutores de homens, que medem por varas de porcos, armazéns de lã e barracões de cortiça a sorte do seu semelhante nas escola dos seus valores sociais, que não acreditam na ciência, porque a ciência os obriga a pensar, que pressionam e convencem as entidades governativas para que não sejam instaladas zonas fabris nos concelhos aonde residem, que vão à igreja na tentativa de negociar a dimensão dos seus desvarios, e que não aceitam, tão pouco, nenhumas opiniões, intolerantes e ceguetas, ridículos e lambões que deixam ao desbarato e ao abandono, superfícies enormes de terrenos sem qualquer cultivo.


LT002118
1961
Antunes da Silva
Editora Portugália
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 1961
  • Colecção
  • O Livro de Bolso
  • Capa
  • Octávio Clérigo
  • Edição
  • 2
  • Código
  • LT002118
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 11,00 x 16,00 x
  • Nº Páginas
  • 258
Descrição

No Alentejo, no qual predomina o agrário, inculto e mesquinho, autoritário, rei sem coroa que abusa na exploração desenfreada, manda e castiga a seu belo prazer, minimiza o trabalho de quem o serve, porque o trabalho o enerva, pagando mal ao campaniço e ao artista, chorando os tostões que entregam a quem lhe põe no bolso a sua fortuna. Ainda existem hoje tais senhores, aborígenes de uma elite devassa e são eles, alguns dos latifundiários insensíveis, péssimos condutores de homens, que medem por varas de porcos, armazéns de lã e barracões de cortiça a sorte do seu semelhante nas escola dos seus valores sociais, que não acreditam na ciência, porque a ciência os obriga a pensar, que pressionam e convencem as entidades governativas para que não sejam instaladas zonas fabris nos concelhos aonde residem, que vão à igreja na tentativa de negociar a dimensão dos seus desvarios, e que não aceitam, tão pouco, nenhumas opiniões, intolerantes e ceguetas, ridículos e lambões que deixam ao desbarato e ao abandono, superfícies enormes de terrenos sem qualquer cultivo.