No Alentejo, no qual predomina o agrário, inculto e mesquinho, autoritário, rei sem coroa que abusa na exploração desenfreada, manda e castiga a seu belo prazer, minimiza o trabalho de quem o serve, porque o trabalho o enerva, pagando mal ao campaniço e ao artista, chorando os tostões que entregam a quem lhe põe no bolso a sua fortuna. Ainda existem hoje tais senhores, aborígenes de uma elite devassa e são eles, alguns dos latifundiários insensíveis, péssimos condutores de homens, que medem por varas de porcos, armazéns de lã e barracões de cortiça a sorte do seu semelhante nas escola dos seus valores sociais, que não acreditam na ciência, porque a ciência os obriga a pensar, que pressionam e convencem as entidades governativas para que não sejam instaladas zonas fabris nos concelhos aonde residem, que vão à igreja na tentativa de negociar a dimensão dos seus desvarios, e que não aceitam, tão pouco, nenhumas opiniões, intolerantes e ceguetas, ridículos e lambões que deixam ao desbarato e ao abandono, superfícies enormes de terrenos sem qualquer cultivo.
No Alentejo, no qual predomina o agrário, inculto e mesquinho, autoritário, rei sem coroa que abusa na exploração desenfreada, manda e castiga a seu belo prazer, minimiza o trabalho de quem o serve, porque o trabalho o enerva, pagando mal ao campaniço e ao artista, chorando os tostões que entregam a quem lhe põe no bolso a sua fortuna. Ainda existem hoje tais senhores, aborígenes de uma elite devassa e são eles, alguns dos latifundiários insensíveis, péssimos condutores de homens, que medem por varas de porcos, armazéns de lã e barracões de cortiça a sorte do seu semelhante nas escola dos seus valores sociais, que não acreditam na ciência, porque a ciência os obriga a pensar, que pressionam e convencem as entidades governativas para que não sejam instaladas zonas fabris nos concelhos aonde residem, que vão à igreja na tentativa de negociar a dimensão dos seus desvarios, e que não aceitam, tão pouco, nenhumas opiniões, intolerantes e ceguetas, ridículos e lambões que deixam ao desbarato e ao abandono, superfícies enormes de terrenos sem qualquer cultivo.