Teresa e Isabel é a narrativa da paixão entre duas adolescentes, vivida até à exaustão nos recantos solitários de um colégio. Escrita em 1955, como primeira parte de «Ravages» foi considerada escandalosa, sendo publicada, como livro, apenas dez anos depois. Da obra de Violette Leduc disse Simone de Beauvoir:
«Entrevemos um mundo cheio de tumulto e arrebatamento, onde o amor muitas vezes toma o nome de ódio, onde a ciência de viver não raro se expande em gritos de desespero; mundo que a solidão devastou e parece árido ao longe. Mas não é. Sou um deserto que fala sozinho, escreveu-me Violette Leduc um dia, numa carta. Pois encontrei nesse deserto inúmeras belezas. Além disso, os que vêem falar-nos do fundo da sua solidão de nós falam (...) a noite da infância, os desaires, as renúncias, a súbita comoção de uma nuvem em pleno céu. Surpreender uma paisagem, um ser, tal como existem na nossa ausência: sonho impossível que acalentamos todos.»
Teresa e Isabel é a narrativa da paixão entre duas adolescentes, vivida até à exaustão nos recantos solitários de um colégio. Escrita em 1955, como primeira parte de «Ravages» foi considerada escandalosa, sendo publicada, como livro, apenas dez anos depois. Da obra de Violette Leduc disse Simone de Beauvoir:
«Entrevemos um mundo cheio de tumulto e arrebatamento, onde o amor muitas vezes toma o nome de ódio, onde a ciência de viver não raro se expande em gritos de desespero; mundo que a solidão devastou e parece árido ao longe. Mas não é. Sou um deserto que fala sozinho, escreveu-me Violette Leduc um dia, numa carta. Pois encontrei nesse deserto inúmeras belezas. Além disso, os que vêem falar-nos do fundo da sua solidão de nós falam (...) a noite da infância, os desaires, as renúncias, a súbita comoção de uma nuvem em pleno céu. Surpreender uma paisagem, um ser, tal como existem na nossa ausência: sonho impossível que acalentamos todos.»