«Ousaria classificar a narrativa não como um romance histórico, mas como um romance de costumes, uma vez que trata da história de uma família da classe média flaviense em plena II Grande Guerra. É todo esse ambiente que ali é descrito, em pormenor: os costumes, os hábitos quotidianos (das famílias, dos pais, das crianças), o viver social e económico, a tensão que paira mesmo numa cidade de província sob o espectro velado do salazarismo omnipresente, as dificuldades que o racionamento dos géneros alimentícios acarretavam. Há, de modo especial, o retrato urbano de Chaves nos anos 40, abundantemente ilustrado pela oportuna inclusão de postais ilustrados (editados pela célebre Tipografia e Papelaria Mesquita, de Chaves), com vistas dos aspectos mais significativos da cidade.» Prof. José d’Encarnação
«Ousaria classificar a narrativa não como um romance histórico, mas como um romance de costumes, uma vez que trata da história de uma família da classe média flaviense em plena II Grande Guerra. É todo esse ambiente que ali é descrito, em pormenor: os costumes, os hábitos quotidianos (das famílias, dos pais, das crianças), o viver social e económico, a tensão que paira mesmo numa cidade de província sob o espectro velado do salazarismo omnipresente, as dificuldades que o racionamento dos géneros alimentícios acarretavam. Há, de modo especial, o retrato urbano de Chaves nos anos 40, abundantemente ilustrado pela oportuna inclusão de postais ilustrados (editados pela célebre Tipografia e Papelaria Mesquita, de Chaves), com vistas dos aspectos mais significativos da cidade.» Prof. José d’Encarnação