«Ann Bridge chegou a Portugal como esposa do recém‐ nomeado Embaixador da Grã‐Bretanha, e o primeiro telefonema que fez foi a Susan Lowndes, uma antiga e estimada amiga. A história comum e a aproximação de gostos fortaleceu a amizade entre ambas, e assim que germinou a ideia de criação de um novo guia de viagens para Portugal, Ann Bridge empenhou‐se seriamente numa parceria com uma pessoa cuja experiência íntima do país, além do grande conhecimento da arte barroca e da história e arquitectura de Portugal a transformavam na colaboradora ideal. Num pequeno carro, as duas amigas percorreram as zonas mais remotas do país, em busca de locais raramente visitados por estrangeiros, tomando notas, tirando fotografias, analisando e verificando o que outros antes delas já haviam escrito: por vezes com resultados surpreendentes. Nas suas viagens, descobriram várias igrejas com tectos fabulosos, esculturas e outras características interessantes que nem sequer eram mencionadas no vasto Guia de Portugal, em três volumes (de 1924, 1927 e 1944).» Jorge Pinho
«Ann Bridge chegou a Portugal como esposa do recém‐ nomeado Embaixador da Grã‐Bretanha, e o primeiro telefonema que fez foi a Susan Lowndes, uma antiga e estimada amiga. A história comum e a aproximação de gostos fortaleceu a amizade entre ambas, e assim que germinou a ideia de criação de um novo guia de viagens para Portugal, Ann Bridge empenhou‐se seriamente numa parceria com uma pessoa cuja experiência íntima do país, além do grande conhecimento da arte barroca e da história e arquitectura de Portugal a transformavam na colaboradora ideal. Num pequeno carro, as duas amigas percorreram as zonas mais remotas do país, em busca de locais raramente visitados por estrangeiros, tomando notas, tirando fotografias, analisando e verificando o que outros antes delas já haviam escrito: por vezes com resultados surpreendentes. Nas suas viagens, descobriram várias igrejas com tectos fabulosos, esculturas e outras características interessantes que nem sequer eram mencionadas no vasto Guia de Portugal, em três volumes (de 1924, 1927 e 1944).» Jorge Pinho