Prefácio de Ângelo Pereira e Oldemiro César.
Wenceslau de Moraes, um dos poucos escritores do universo da língua portuguesa que conseguiu despir-se de preconceitos de branquidade e viveu intensamente o mundo oriental, coloca-se ao lado de grandes personalidades universais como, por exemplo, o francês Paul Gauguin e o norte-americano Lafcadio Hearn (Fonseca, 2003). Wenceslau de Moraes é fruto de um contexto marcado por importantes mudanças da história universal e, por consequência, traz a sua vida imbuída de transformações observadas, anotadas e criativamente narradas nas suas obras, reflectindo a compreensão do universo oriental que quis voluntária e profundamente conhecer. Foi também por meio das observações narradas por Wenceslau, com exímia beleza literária, que o mundo ocidental, em especial o de língua portuguesa, foi brindado com importantes obras, que revelam o Oriente por um testemunho ocular. Delas vale a pena lembrar, entre outras tantas obras dedicadas à cultura do extremo oriente, Traços do Extremo Oriente, obra que apresenta as primeiras sensações em terras de exótica beleza por toda Ásia, destacando Macau, China e Japão; Paisagens da China e do Japão, obra mais madura, explorando e revelando ao Ocidente contos lentas e fábulas imemoriais do Oriente; Dai-Nippon, talvez a mais completa obra a tratar do mundo nipónico.
Prefácio de Ângelo Pereira e Oldemiro César.
Wenceslau de Moraes, um dos poucos escritores do universo da língua portuguesa que conseguiu despir-se de preconceitos de branquidade e viveu intensamente o mundo oriental, coloca-se ao lado de grandes personalidades universais como, por exemplo, o francês Paul Gauguin e o norte-americano Lafcadio Hearn (Fonseca, 2003). Wenceslau de Moraes é fruto de um contexto marcado por importantes mudanças da história universal e, por consequência, traz a sua vida imbuída de transformações observadas, anotadas e criativamente narradas nas suas obras, reflectindo a compreensão do universo oriental que quis voluntária e profundamente conhecer. Foi também por meio das observações narradas por Wenceslau, com exímia beleza literária, que o mundo ocidental, em especial o de língua portuguesa, foi brindado com importantes obras, que revelam o Oriente por um testemunho ocular. Delas vale a pena lembrar, entre outras tantas obras dedicadas à cultura do extremo oriente, Traços do Extremo Oriente, obra que apresenta as primeiras sensações em terras de exótica beleza por toda Ásia, destacando Macau, China e Japão; Paisagens da China e do Japão, obra mais madura, explorando e revelando ao Ocidente contos lentas e fábulas imemoriais do Oriente; Dai-Nippon, talvez a mais completa obra a tratar do mundo nipónico.