Não fosse Jerome K. Jerome um dos maiores vultos do humor inglês e tudo o que haveria a dizer acerca de Três homens num barco caberia na genérica etiqueta «Livro de Bordo»: estamos afinal (são estas as palavras do autor) diante o registo «fiel» das peripécias vividas por George, Harris e J. (já para não falar do cão!) ao longo de uma passeata pelas águas do imponente Tamisa. As coisas complicam-se quando o suposto relato se revela a súmula de episódios tanto mais hilariantes quanto se pretender compará-los a uma simples viagem de barco. Publicado pela primeira vez em 1889, Três homens num barco foi entusiasticamente recebido na Inglaterra e nos Estados Unidos. Apenas a prova de que hoje, como nos itinerários burgueses da Inglaterra do século XIX, o humor e a ironia são bens ao serviço de alguns males bem humanos.
Não fosse Jerome K. Jerome um dos maiores vultos do humor inglês e tudo o que haveria a dizer acerca de Três homens num barco caberia na genérica etiqueta «Livro de Bordo»: estamos afinal (são estas as palavras do autor) diante o registo «fiel» das peripécias vividas por George, Harris e J. (já para não falar do cão!) ao longo de uma passeata pelas águas do imponente Tamisa. As coisas complicam-se quando o suposto relato se revela a súmula de episódios tanto mais hilariantes quanto se pretender compará-los a uma simples viagem de barco. Publicado pela primeira vez em 1889, Três homens num barco foi entusiasticamente recebido na Inglaterra e nos Estados Unidos. Apenas a prova de que hoje, como nos itinerários burgueses da Inglaterra do século XIX, o humor e a ironia são bens ao serviço de alguns males bem humanos.