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Um oceano inteiro

LT010777
2005
Isabel Quartin

Editora Gótica
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€11
Mais detalhes
  • Ano
  • 2005
  • Colecção
  • Cavalo de Tróia
  • Código
  • LT010777
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 14,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 122

Descrição

«De barco com ele aprendi a estar no mar, a sua linguagem e gestos, espaços e silêncios. Apanhei ventos e refregas e nortadas viciosas, encalhei em marés baixas, e acordei em bancos de areia cobertos de pássaros, apanhei as ondas e vagas alterosas que o nosso mar Atlântico nos oferece como distracção, e encharquei-me em tormentosas bolinas com bátegas de água salgada e gelada. E ainda hoje retenho o gosto da caldeirada de lulas pescadas na véspera à noite ao largo de Sesimbra ou de Sagres, assim como o barulho inesquecível dos cabos e brandais a baterem e assobiarem durante a noite, accionados pela ferocidade do vento norte.Foi também de barco com ele que tive os meus primeiros amores, discretas paixões dos anos cinquenta. E onde, anos mais tarde, recebi o herói do meu livro, velho amigo meu, que de lágrimas nos olhos disse: “Como é que eu havia de adivinhar que um dia iria ver o pôr-do-sol no oceano Atlântico?” Tudo o resto é ficção.»

Um oceano inteiro

€11

LT010777
2005
Isabel Quartin
Editora Gótica
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 2005
  • Colecção
  • Cavalo de Tróia
  • Código
  • LT010777
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 14,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 122
Descrição

«De barco com ele aprendi a estar no mar, a sua linguagem e gestos, espaços e silêncios. Apanhei ventos e refregas e nortadas viciosas, encalhei em marés baixas, e acordei em bancos de areia cobertos de pássaros, apanhei as ondas e vagas alterosas que o nosso mar Atlântico nos oferece como distracção, e encharquei-me em tormentosas bolinas com bátegas de água salgada e gelada. E ainda hoje retenho o gosto da caldeirada de lulas pescadas na véspera à noite ao largo de Sesimbra ou de Sagres, assim como o barulho inesquecível dos cabos e brandais a baterem e assobiarem durante a noite, accionados pela ferocidade do vento norte.Foi também de barco com ele que tive os meus primeiros amores, discretas paixões dos anos cinquenta. E onde, anos mais tarde, recebi o herói do meu livro, velho amigo meu, que de lágrimas nos olhos disse: “Como é que eu havia de adivinhar que um dia iria ver o pôr-do-sol no oceano Atlântico?” Tudo o resto é ficção.»