Manuel Borges de Freitas Henriques, natural da ilha das Flores, emigrou cedo para os EUA. Empreendedor notável, deixou a caça à baleia para se dedicar a outras atividades. Assim, foi tipógrafo, adquiriu um navio, tornou-se armador, dedicou-se ao comércio da laranja, adotou o nome de William de F. H. Burgess, tornou-se vice-cônsul do Brasil e de Portugal, deu a conhecer o Testamento de D. Burro, Pai dos Asnos, do padre florentino José António Camões, obra satírica escrita em verso e publicada em 1865. Dois anos depois, em 1867, a livraria Lee & Shepard dava à estampa o livro intitulado A Trip to the Azores or Western Islands, obra de Manuel Borges de Freitas Henriques que pretendia dar a conhecer o arquipélago dos Açores aos norte-americanos, abordando diferentes aspetos da vida e da história das nove ilhas do arquipélago, com a finalidade servir de guia turístico a comerciantes ou simples aventureiros que o autor estaria a pensar transportar regularmente entre Boston e os Açores.
Manuel Borges de Freitas Henriques, natural da ilha das Flores, emigrou cedo para os EUA. Empreendedor notável, deixou a caça à baleia para se dedicar a outras atividades. Assim, foi tipógrafo, adquiriu um navio, tornou-se armador, dedicou-se ao comércio da laranja, adotou o nome de William de F. H. Burgess, tornou-se vice-cônsul do Brasil e de Portugal, deu a conhecer o Testamento de D. Burro, Pai dos Asnos, do padre florentino José António Camões, obra satírica escrita em verso e publicada em 1865. Dois anos depois, em 1867, a livraria Lee & Shepard dava à estampa o livro intitulado A Trip to the Azores or Western Islands, obra de Manuel Borges de Freitas Henriques que pretendia dar a conhecer o arquipélago dos Açores aos norte-americanos, abordando diferentes aspetos da vida e da história das nove ilhas do arquipélago, com a finalidade servir de guia turístico a comerciantes ou simples aventureiros que o autor estaria a pensar transportar regularmente entre Boston e os Açores.