Em tom confessional, como aliás sucede em quase todos os seus livros marcados pela paisagem e a vida da antiga colónia francesa (a Indochina), Marguerite Duras constrói um romance sereno, onde a paixão funciona no próprio comportamento das personagens. Um texto romanesco, envolvente, onde o bucólico e o poético se chocam com o drama que é muitas vezes o acto de existir em sinceridade.
Em tom confessional, como aliás sucede em quase todos os seus livros marcados pela paisagem e a vida da antiga colónia francesa (a Indochina), Marguerite Duras constrói um romance sereno, onde a paixão funciona no próprio comportamento das personagens. Um texto romanesco, envolvente, onde o bucólico e o poético se chocam com o drama que é muitas vezes o acto de existir em sinceridade.