“A autora soube admiravelmente propor uma constelação de valores que se iluminam através dum diálogo: por entre a sua desordem e dispersão o diálogo consegue ir tecendo aquele sentido totalizador que é a pedra de toque de toda a obra de arte. (…) Tão convincente e fascinante que o leitor é forçado a considerar natural e certa a espontaneidade atrevida de certas técnicas da obra. E isso nos faz observar que essa espontaneidade é simultaneamente um dos elementos da afinadíssima engrenagem do romance e um dos seus pontos de chegada." Eduardo Prado Coelho, em Colóquio
"…Na verdade o romance de Isabel da Nóbrega é de um equilíbrio estético entre nós invulgar. A narrativa sugere um grande, um inesgotável conhecimento de casos e coisas, coisas vividas, textos religiosos e literários, terminologias científicas, problemas de casuística familiar, conhecimentos colhidos em campos heterogéneos de convivência ou de informação que os jornais não registam, colhidos em viagens, leituras e arte, uma fina percepção de motivações sobretudo femininas. - Eis uma classificação exemplificativa do senso de realidade que o livro mobiliza. Até as frequentes referências a escritores, artistas e outras personalidades portuguesas vivas contribuem para a sua densa aura de verosimilhança, de sincera inserção social." Óscar Lopes, em O Comércio do Porto
“A autora soube admiravelmente propor uma constelação de valores que se iluminam através dum diálogo: por entre a sua desordem e dispersão o diálogo consegue ir tecendo aquele sentido totalizador que é a pedra de toque de toda a obra de arte. (…) Tão convincente e fascinante que o leitor é forçado a considerar natural e certa a espontaneidade atrevida de certas técnicas da obra. E isso nos faz observar que essa espontaneidade é simultaneamente um dos elementos da afinadíssima engrenagem do romance e um dos seus pontos de chegada." Eduardo Prado Coelho, em Colóquio
"…Na verdade o romance de Isabel da Nóbrega é de um equilíbrio estético entre nós invulgar. A narrativa sugere um grande, um inesgotável conhecimento de casos e coisas, coisas vividas, textos religiosos e literários, terminologias científicas, problemas de casuística familiar, conhecimentos colhidos em campos heterogéneos de convivência ou de informação que os jornais não registam, colhidos em viagens, leituras e arte, uma fina percepção de motivações sobretudo femininas. - Eis uma classificação exemplificativa do senso de realidade que o livro mobiliza. Até as frequentes referências a escritores, artistas e outras personalidades portuguesas vivas contribuem para a sua densa aura de verosimilhança, de sincera inserção social." Óscar Lopes, em O Comércio do Porto