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Volfrâmio x

LT012202
1960
Aquilino Ribeiro

Editora Livraria Bertrand
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

€12
Mais detalhes
  • Ano
  • 1960
  • Código
  • LT012202
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 15,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 458

Descrição

Romance de 1943, Volfrâmio é a imagem do Portugal rural profundo que de um momento para o outro, com a Segunda Guerra Mundial, vê o volfrâmio das terras de paupérrimos recursos valorizado, permitindo que o dinheiro comece a jorrar a ritmos nunca previstos nas aldeias do interior do território. A obra, escrita por um homem com uma verve inigualável nas letras lusófonas, faz a descrição minuciosa, do ridículo desse período fugaz de abastança no "Portugal dos tamancos", e os gastos em festas, verdadeiras loas ao bacoquismo, em carros que as pessoas nem faziam ideia sequer como trabalhavam, mas que punham na loja, a par do burro ou da junta de bois, não longe do porco para a matança, no jogo, artefactos de joalharia, nalguns casos pagos como tal, e mais não eram que pechisbeque, roupas caras e meretrizes, mandadas vir de Espanha para volúpias, pouco coincidentes com os códigos sexuais restritos da moral católica.

«O Volfrâmio foi para as populações do Norte, deserdadas de Deus, o que o maná foi para os Israelitas através do deserto faraónico.» Volfrâmio, Aquilino Ribeiro

Volfrâmio x

€12

LT012202
1960
Aquilino Ribeiro
Editora Livraria Bertrand
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 1960
  • Código
  • LT012202
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 15,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 458
Descrição

Romance de 1943, Volfrâmio é a imagem do Portugal rural profundo que de um momento para o outro, com a Segunda Guerra Mundial, vê o volfrâmio das terras de paupérrimos recursos valorizado, permitindo que o dinheiro comece a jorrar a ritmos nunca previstos nas aldeias do interior do território. A obra, escrita por um homem com uma verve inigualável nas letras lusófonas, faz a descrição minuciosa, do ridículo desse período fugaz de abastança no "Portugal dos tamancos", e os gastos em festas, verdadeiras loas ao bacoquismo, em carros que as pessoas nem faziam ideia sequer como trabalhavam, mas que punham na loja, a par do burro ou da junta de bois, não longe do porco para a matança, no jogo, artefactos de joalharia, nalguns casos pagos como tal, e mais não eram que pechisbeque, roupas caras e meretrizes, mandadas vir de Espanha para volúpias, pouco coincidentes com os códigos sexuais restritos da moral católica.

«O Volfrâmio foi para as populações do Norte, deserdadas de Deus, o que o maná foi para os Israelitas através do deserto faraónico.» Volfrâmio, Aquilino Ribeiro