Confusão, desinformação, comunicação. Até que ponto é real o que ingenuamente costumamos chamar realidade? Existirá só uma realidade, reflexo de verdades eternas e objectivas? Dão-se inúmeras versões da realidade determinadas pela técnica da comunicação? A ideia do nexo entre comunicação e realidade é relativamente nova. Nos últimos anos procurou-se investigar de que maneiras as pessoas, mediante a comunicação, exercem mutua influência na formação da imagem e do conceito do mundo no qual vivem. Watzlawick é precisamente um dos especialistas. A obra toma o seu seu ponto de arranque nos problemas más elementares da labor de tradução, posto que, com ela, leves nuances do significado, originados pela mudança de una língua a outra, podem provocar confusões com serias repercussões nas relaciones internacionais, e os erros de interpretação do recíproco comportamento entre seres humanos e outras criaturas, como os ursos, algumas vezes resultam fatais. Passa-se depois à desinformação deliberada, como se utiliza na espionagem e nos testes psicológicos. Com isto mostra-se a desinformação do sentido da realidade causada na pessoa a quem se dirige. No final chega-se às novas fronteiras da comunicação: a investigação sobre outras espécies, como os chimpanzés e os golfinhos, com os quais recentemente foi possível comunicar, e as tentativas de comunicação com as inteligências extraterrestres (com una completa descrição do projecto Ozma).
Confusão, desinformação, comunicação. Até que ponto é real o que ingenuamente costumamos chamar realidade? Existirá só uma realidade, reflexo de verdades eternas e objectivas? Dão-se inúmeras versões da realidade determinadas pela técnica da comunicação? A ideia do nexo entre comunicação e realidade é relativamente nova. Nos últimos anos procurou-se investigar de que maneiras as pessoas, mediante a comunicação, exercem mutua influência na formação da imagem e do conceito do mundo no qual vivem. Watzlawick é precisamente um dos especialistas. A obra toma o seu seu ponto de arranque nos problemas más elementares da labor de tradução, posto que, com ela, leves nuances do significado, originados pela mudança de una língua a outra, podem provocar confusões com serias repercussões nas relaciones internacionais, e os erros de interpretação do recíproco comportamento entre seres humanos e outras criaturas, como os ursos, algumas vezes resultam fatais. Passa-se depois à desinformação deliberada, como se utiliza na espionagem e nos testes psicológicos. Com isto mostra-se a desinformação do sentido da realidade causada na pessoa a quem se dirige. No final chega-se às novas fronteiras da comunicação: a investigação sobre outras espécies, como os chimpanzés e os golfinhos, com os quais recentemente foi possível comunicar, e as tentativas de comunicação com as inteligências extraterrestres (com una completa descrição do projecto Ozma).