A experiência de graus ligeiros de ansiedade em situações sociais é um fenómeno frequente, num largo número de indivíduos e não impede um funcionamento social adequado. Contudo, em alguns indivíduos, a ansiedade experimentada em algumas situações sociais é tão elevada que interfere com o seu funcionamento social e , por vezes, conduz mesmo ao evitamento dessas situações. Quando isto acontece estamos perante um distúrbio de ansiedade social. Nestes casos, o receio de ser avaliado negativamente, de parecer ridículo, desajeitado, tolo, ou de não estar à altura da situação e ver o seu estatuto social diminuído, desperta graus tão elevados de desconforto e medo que a vida diária se torna um tormento. Clínicos gerais, médicos de família e mesmo muitos psiquiatras e psicólogos desvalorizam a sua importância, considerando-a mais como uma característica de temperamento que uma perturbação grave que necessita de tratamento. Também entre o público em geral o distúrbio de ansiedade social é mal conhecido. Talvez isso aconteça porque os ansiosos sociais não se comportam de forma tão estranha e não se queixam aos outros da suas dificuldades. Devido ao seu desconforto em situações sociais limitam-se a estar calados, procurando não chamar as atenções sobre si e sofrendo sozinhos o seu problema. As mesmas razões explicam a sua enorme dificuldade em procurar ajuda psiquiátrica ou psicológica.
Prefácio [Adriano Vaz Serra]. Introdução. I Parte. Conceito, Epidemiologia, Fenomenologia Clínica e Comorbidade. Capítulo 1 - conceito, critérios de diagnóstico e epidemiologia. Capítulo 2 - Apresentação clínica. Capítulo 3 - Comorbilidade e diagnóstico diferencial. II Parte. Investigação e Modelos Teóricos. Capítulo 4 - Etiologia e factores desenvolvimentais. Capítulo 5 - Modelos comportamentais e cognitivos. Capítulo 6 - Modelos evolucionários da ansiedade social. III Parte. Avaliação e Tratamento. Capítulo 7 - Estratégias de avaliação clínica na fobia social. Capítulo 8 - Um protocolo para a avaliação clínica da fobia social através de questionários de auto-resposta. Capítulo 9 - Avaliação do processamento de informação na fobia social. Capítulo 10 - Tratamento cognitivo-comportamental da fobia social. Capítulo 12 - Tratamento farmacológico da fobia social. Capítulo 13 - Fobia social na infância e adolescência: diagnóstico, avaliação e tratamento.
A experiência de graus ligeiros de ansiedade em situações sociais é um fenómeno frequente, num largo número de indivíduos e não impede um funcionamento social adequado. Contudo, em alguns indivíduos, a ansiedade experimentada em algumas situações sociais é tão elevada que interfere com o seu funcionamento social e , por vezes, conduz mesmo ao evitamento dessas situações. Quando isto acontece estamos perante um distúrbio de ansiedade social. Nestes casos, o receio de ser avaliado negativamente, de parecer ridículo, desajeitado, tolo, ou de não estar à altura da situação e ver o seu estatuto social diminuído, desperta graus tão elevados de desconforto e medo que a vida diária se torna um tormento. Clínicos gerais, médicos de família e mesmo muitos psiquiatras e psicólogos desvalorizam a sua importância, considerando-a mais como uma característica de temperamento que uma perturbação grave que necessita de tratamento. Também entre o público em geral o distúrbio de ansiedade social é mal conhecido. Talvez isso aconteça porque os ansiosos sociais não se comportam de forma tão estranha e não se queixam aos outros da suas dificuldades. Devido ao seu desconforto em situações sociais limitam-se a estar calados, procurando não chamar as atenções sobre si e sofrendo sozinhos o seu problema. As mesmas razões explicam a sua enorme dificuldade em procurar ajuda psiquiátrica ou psicológica.
Prefácio [Adriano Vaz Serra]. Introdução. I Parte. Conceito, Epidemiologia, Fenomenologia Clínica e Comorbidade. Capítulo 1 - conceito, critérios de diagnóstico e epidemiologia. Capítulo 2 - Apresentação clínica. Capítulo 3 - Comorbilidade e diagnóstico diferencial. II Parte. Investigação e Modelos Teóricos. Capítulo 4 - Etiologia e factores desenvolvimentais. Capítulo 5 - Modelos comportamentais e cognitivos. Capítulo 6 - Modelos evolucionários da ansiedade social. III Parte. Avaliação e Tratamento. Capítulo 7 - Estratégias de avaliação clínica na fobia social. Capítulo 8 - Um protocolo para a avaliação clínica da fobia social através de questionários de auto-resposta. Capítulo 9 - Avaliação do processamento de informação na fobia social. Capítulo 10 - Tratamento cognitivo-comportamental da fobia social. Capítulo 12 - Tratamento farmacológico da fobia social. Capítulo 13 - Fobia social na infância e adolescência: diagnóstico, avaliação e tratamento.