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Pessoas crescidas – O mal, a infância, a amizade

LT010052
2005
José Manuel Heleno

Editora Fim de Século
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€8
Mais detalhes
  • Ano
  • 2005
  • Código
  • LT010052
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 16,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 143

Descrição

Se é inverosímil ter nascido velho e tornar-se criança - algo que seria, seguramente, uma astúcia do tempo - se acaso tal acontecesse seria então impensável o que pensamos real e inevitável: o movi­mento que leva a criança a tornar-se adulta. É provável que jamais se consiga resolver o enigma sobre a forma com que autor e lei­tores se relacionam com a infância que tiveram, com a dos outros e até como continuam a ser crianças sem deixarem de ser pessoas crescidas. Neste vaivém interminável espreita a ameaça de um silêncio intransponível; a incapacidade do indivíduo se compreender a partir do que foi ou julga ter sido. Pensar quem são as pessoas crescidas, o mal e a amizade que lhes vai acontecendo, é entrar num mundo que merecia o nosso espanto se elas não tivessem perdido a capacidade de se espantarem. Se esmorece a capacidade de nos surpreendermos, é motivo para nos interrogarmos sobre essa criança que fomos outrora e que pode agora estar eternamente silenciada.

Pessoas crescidas – O mal, a infância, a amizade

€8

LT010052
2005
José Manuel Heleno
Editora Fim de Século
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 2005
  • Código
  • LT010052
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 16,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 143
Descrição

Se é inverosímil ter nascido velho e tornar-se criança - algo que seria, seguramente, uma astúcia do tempo - se acaso tal acontecesse seria então impensável o que pensamos real e inevitável: o movi­mento que leva a criança a tornar-se adulta. É provável que jamais se consiga resolver o enigma sobre a forma com que autor e lei­tores se relacionam com a infância que tiveram, com a dos outros e até como continuam a ser crianças sem deixarem de ser pessoas crescidas. Neste vaivém interminável espreita a ameaça de um silêncio intransponível; a incapacidade do indivíduo se compreender a partir do que foi ou julga ter sido. Pensar quem são as pessoas crescidas, o mal e a amizade que lhes vai acontecendo, é entrar num mundo que merecia o nosso espanto se elas não tivessem perdido a capacidade de se espantarem. Se esmorece a capacidade de nos surpreendermos, é motivo para nos interrogarmos sobre essa criança que fomos outrora e que pode agora estar eternamente silenciada.