Frithjof Schuon (Basileia, 18 de junho de 1907 — Bloomington, 5 de maio de 1998) foi um metafísico, mestre espiritual e filósofo das religiões. É considerado o porta-voz da Escola Perenialista, baseada no Perenialismo, juntamente com René Guénon, nos tempos modernos. Os escritos de Schuon, que enfatizam mais o cerne do que a "casca" das tradições, atraem leitores de variados horizontes religiosos. Nascido na Suíça alemã, Frithjof Schuon estabeleceu-se em Paris na juventude, onde exerceu o ofício de desenhadortêxtil. De perfil filosófico e espiritual, absorveu jovem ainda as obras de Platão e do Vedanta indiano, interessando-se ao mesmo tempo pela sabedoria mística e esotérica das grandes religiões mundiais, especialmente do Cristianismo, Islamismo e Budismo. Leitor do metafísico francês René Guénon, Schuon viajou ao Cairo em 1938 e em 1939 para conhecê-lo pessoalmente. No Magrebe, buscou o conhecimento espiritual dos mestres sufis, tendo contactado especialmente a tariqa (confraria mística) do mestre Sufi Ahmad al-Alawi. Após a Segunda Guerra Mundial, Schuon, então residente em Lausana, empreendeu diversas viagens internacionais. Visitou a Índia, o Egito, o Marrocos, Grécia, Espanha e as planícies da América do Norte, para travar contacto directo com o património espiritual dos índios. Frithjof Schuon faleceu em 5 de maio de 1998 em Bloomington, Indiana, EUA, para onde havia emigrado, a partir da Suíça natal, em 1980.
Frithjof Schuon (Basileia, 18 de junho de 1907 — Bloomington, 5 de maio de 1998) foi um metafísico, mestre espiritual e filósofo das religiões. É considerado o porta-voz da Escola Perenialista, baseada no Perenialismo, juntamente com René Guénon, nos tempos modernos. Os escritos de Schuon, que enfatizam mais o cerne do que a "casca" das tradições, atraem leitores de variados horizontes religiosos. Nascido na Suíça alemã, Frithjof Schuon estabeleceu-se em Paris na juventude, onde exerceu o ofício de desenhadortêxtil. De perfil filosófico e espiritual, absorveu jovem ainda as obras de Platão e do Vedanta indiano, interessando-se ao mesmo tempo pela sabedoria mística e esotérica das grandes religiões mundiais, especialmente do Cristianismo, Islamismo e Budismo. Leitor do metafísico francês René Guénon, Schuon viajou ao Cairo em 1938 e em 1939 para conhecê-lo pessoalmente. No Magrebe, buscou o conhecimento espiritual dos mestres sufis, tendo contactado especialmente a tariqa (confraria mística) do mestre Sufi Ahmad al-Alawi. Após a Segunda Guerra Mundial, Schuon, então residente em Lausana, empreendeu diversas viagens internacionais. Visitou a Índia, o Egito, o Marrocos, Grécia, Espanha e as planícies da América do Norte, para travar contacto directo com o património espiritual dos índios. Frithjof Schuon faleceu em 5 de maio de 1998 em Bloomington, Indiana, EUA, para onde havia emigrado, a partir da Suíça natal, em 1980.