Adalberto Alves, autor de referência e pioneiro no estudo do «Portugal Muçulmano», divulga nesta obra as marcas que a espiritualidade sufi, o esoterismo islâmico por excelência, deixou no território português. Trata-se de um riquíssimo património, persistentemente olvidado, cuja mensagem continua válida no nosso momento histórico em que o ter tem prevalência sobre o ser. Excertos «Neste conjunto de ensaios, Adalberto Alves oferece-nos algumas inovações na sua obra: a cavalaria espiritual muçulmana e a figura ímpar de Ibn Qasî, de Silves, chefe da confraria cavaleiresca e messiânica dos Muridinos, que o grande Ibn ‘Arabî, que, segundo Idries Shah, terá estudado teologia em Lisboa, reconhece como mestre. (...) Outra figura muito cara ao nosso Autor, é al-Mu‘tamid, o rei-poeta, natural de Beja e um dos mais importantes nomes da poesia árabe. (...) É também de hermetismo ou esoterismo, e de poesia, que Adalberto Alves fala quando disserta sobre o tema alguns aspectos iniciáticos da poesia luso-árabe. Essa digressão, que atinge rara beleza e enorme profundidade espiritual, contagiará, certamente, o leitor, de coração aberto como uma rosa, e proporcionar-lhe-á momentos de leitura inolvidáveis. É esse o convite que lhe fazemos, é esse o desafio que lhe propomos.» José Manuel Anes, in «Prefácio» «As vias iniciáticas, todas elas, buscam um objectivo de perfeição através do equilíbrio interior, ou seja, do auto-conhecimento. Por isso, dizem os sufis: quem se conhece a si mesmo conhece o seu Senhor. (...) O sufismo é uma via esotérica para a libertação através do Conhecimento. Não o saber discriminador e separador, mas a Gnose, enquanto instrumento que desperta o coração para a Unidade que recobre toda a Existência.» Adalberto Alves, In «Introdução»
Adalberto Alves, autor de referência e pioneiro no estudo do «Portugal Muçulmano», divulga nesta obra as marcas que a espiritualidade sufi, o esoterismo islâmico por excelência, deixou no território português. Trata-se de um riquíssimo património, persistentemente olvidado, cuja mensagem continua válida no nosso momento histórico em que o ter tem prevalência sobre o ser. Excertos «Neste conjunto de ensaios, Adalberto Alves oferece-nos algumas inovações na sua obra: a cavalaria espiritual muçulmana e a figura ímpar de Ibn Qasî, de Silves, chefe da confraria cavaleiresca e messiânica dos Muridinos, que o grande Ibn ‘Arabî, que, segundo Idries Shah, terá estudado teologia em Lisboa, reconhece como mestre. (...) Outra figura muito cara ao nosso Autor, é al-Mu‘tamid, o rei-poeta, natural de Beja e um dos mais importantes nomes da poesia árabe. (...) É também de hermetismo ou esoterismo, e de poesia, que Adalberto Alves fala quando disserta sobre o tema alguns aspectos iniciáticos da poesia luso-árabe. Essa digressão, que atinge rara beleza e enorme profundidade espiritual, contagiará, certamente, o leitor, de coração aberto como uma rosa, e proporcionar-lhe-á momentos de leitura inolvidáveis. É esse o convite que lhe fazemos, é esse o desafio que lhe propomos.» José Manuel Anes, in «Prefácio» «As vias iniciáticas, todas elas, buscam um objectivo de perfeição através do equilíbrio interior, ou seja, do auto-conhecimento. Por isso, dizem os sufis: quem se conhece a si mesmo conhece o seu Senhor. (...) O sufismo é uma via esotérica para a libertação através do Conhecimento. Não o saber discriminador e separador, mas a Gnose, enquanto instrumento que desperta o coração para a Unidade que recobre toda a Existência.» Adalberto Alves, In «Introdução»