Em 1899, Ladislau Piçarra e M. Dias Nunes criaram em Serpa "A Tradição", "revista mensal de etnografia portuguesa ilustrada", tendo como principal objectivo dar a conhecer as manifestações tanto "de carácter físico como de carácter mental" relativas ao país, em particular ao Alentejo. Considerando que essas manifestações se encontravam votadas à indiferença, os mentores da revista propunham-se trazer para as suas páginas assuntos tais como "festas religiosas, linguagem, jogos, lendas, cantos corais, superstições, artesanato (...)". Nos seus cinco anos de vida, "A Tradição" contou com a participação de insignes colaboradores, entre eles Teófilo Braga, Ramalho Ortigão, Adolfo Coelho, José Leite de Vasconcelos, Carolina Michaelis e o Conde de Ficalho. Com a reedição, em fac-simile, da revista, passados 78 anos sobre o seu desaparecimento, pretendeu-se preservar um património cultural que, de outra forma, tenderia provavelmente a cair no esquecimento das actuais e futuras gerações.
Em 1899, Ladislau Piçarra e M. Dias Nunes criaram em Serpa "A Tradição", "revista mensal de etnografia portuguesa ilustrada", tendo como principal objectivo dar a conhecer as manifestações tanto "de carácter físico como de carácter mental" relativas ao país, em particular ao Alentejo. Considerando que essas manifestações se encontravam votadas à indiferença, os mentores da revista propunham-se trazer para as suas páginas assuntos tais como "festas religiosas, linguagem, jogos, lendas, cantos corais, superstições, artesanato (...)". Nos seus cinco anos de vida, "A Tradição" contou com a participação de insignes colaboradores, entre eles Teófilo Braga, Ramalho Ortigão, Adolfo Coelho, José Leite de Vasconcelos, Carolina Michaelis e o Conde de Ficalho. Com a reedição, em fac-simile, da revista, passados 78 anos sobre o seu desaparecimento, pretendeu-se preservar um património cultural que, de outra forma, tenderia provavelmente a cair no esquecimento das actuais e futuras gerações.