«A Anunciação a Maria» de Paul Claudel (1868-1955), traduzida para português por Sophia de Mello Breyner Andresen (Aster, 1960), é na produção do dramaturgo francês um obra dramática considerada muito significativa, não apenas por ser emblemática no pensamento do autor, mas por encerrar uma forte tensão teatral, na qual o mistério do sagrado entra em diálogo direto com as angústias e as incertezas do mundo da vida. Dir-se-ia que estamos no âmago do teatro medieval, em que o sagrado e o profano se entrecruzam num paradoxo permanente.
Ilustrações extra-texto de António Lino
«A Anunciação a Maria» de Paul Claudel (1868-1955), traduzida para português por Sophia de Mello Breyner Andresen (Aster, 1960), é na produção do dramaturgo francês um obra dramática considerada muito significativa, não apenas por ser emblemática no pensamento do autor, mas por encerrar uma forte tensão teatral, na qual o mistério do sagrado entra em diálogo direto com as angústias e as incertezas do mundo da vida. Dir-se-ia que estamos no âmago do teatro medieval, em que o sagrado e o profano se entrecruzam num paradoxo permanente.
Ilustrações extra-texto de António Lino