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In Nomine Dei (1ª ed.)

LT015554
1993
José Saramago

Editora Caminho
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€20
Mais detalhes
  • Ano
  • 1993
  • Colecção
  • O Campo da Palavra
  • Edição
  • 1
  • Código
  • LT015554
  • ISBN
  • 9789722108072
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 13,00 x 21,00
  • Nº Páginas
  • 164

Descrição

Primeira Edição, 1993

"Entre o homem, com a sua razão, e os animais, com o seu instinto, quem, afinal, estará mais bem dotado para o governo da vida?"" Não faz sentido? ""Se os cães tivessem inventado um Deus, brigariam por diferenças de opinião quanto ao nome a dar-lhe, Perdigueiro fosse, ou Lobo-d'Alsácia? E no caso de estarem de acordo quanto ao apelativo, andariam, gerações após gerações, a morder-se mutuamente por causa da forma das orelhas ou do tufado do seu canino Deus?"

"Estas considerações podiam ser tomadas como ofensivas, mas José Saramago trata de se defender: "

"Não é culpa minha nem do meu discreto ateísmo se em Münster, no século XVI, como em tantos outros tempos e lugares, católicos e protestantes andaram a trucidar-se uns aos outros em nome de Deus - ""In Nomine Dei"" - para virem a alcançar, na eternidade, o mesmo Paraíso."

"Os acontecimentos descritos nesta peça representam, tão só, um trágico capítulo da longa e, pelos vistos, irremediável história da intolerância humana"", explica o autor. "

"Que o leiam assim, e assim o entendam, crentes e não crentes, e farão, talvez, um favor a si próprios. Os animais, claro está, não precisam."

In Nomine Dei (1ª ed.)

€20

LT015554
1993
José Saramago
Editora Caminho
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 1993
  • Colecção
  • O Campo da Palavra
  • Edição
  • 1
  • Código
  • LT015554
  • ISBN
  • 9789722108072
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 13,00 x 21,00
  • Nº Páginas
  • 164
Descrição

Primeira Edição, 1993

"Entre o homem, com a sua razão, e os animais, com o seu instinto, quem, afinal, estará mais bem dotado para o governo da vida?"" Não faz sentido? ""Se os cães tivessem inventado um Deus, brigariam por diferenças de opinião quanto ao nome a dar-lhe, Perdigueiro fosse, ou Lobo-d'Alsácia? E no caso de estarem de acordo quanto ao apelativo, andariam, gerações após gerações, a morder-se mutuamente por causa da forma das orelhas ou do tufado do seu canino Deus?"

"Estas considerações podiam ser tomadas como ofensivas, mas José Saramago trata de se defender: "

"Não é culpa minha nem do meu discreto ateísmo se em Münster, no século XVI, como em tantos outros tempos e lugares, católicos e protestantes andaram a trucidar-se uns aos outros em nome de Deus - ""In Nomine Dei"" - para virem a alcançar, na eternidade, o mesmo Paraíso."

"Os acontecimentos descritos nesta peça representam, tão só, um trágico capítulo da longa e, pelos vistos, irremediável história da intolerância humana"", explica o autor. "

"Que o leiam assim, e assim o entendam, crentes e não crentes, e farão, talvez, um favor a si próprios. Os animais, claro está, não precisam."