A peça do dramaturgo francês Jean Anouilh, datada de 1953, retrata o processo que conduziu a chefe militar Joana d'Arc à fogueira, após a sua participação e combate na Guerra dos Cem Anos. A história da heroína é mantida em esquecimento até o século XIX, época em que renasce o patriotismo na Europa e, consequentemente, o interesse dos escritores contemporâneos por este episódio histórico. Apesar da canonização da "Donzela de Orleães" e da sua importância para o povo francês, Jean Anouilh manteve sempre a recusa em explicar o "mistério" da personagem na peça. Quando confrontado, exclamava: "É, acima de tudo, uma mulher no centro de uma história política".
A peça do dramaturgo francês Jean Anouilh, datada de 1953, retrata o processo que conduziu a chefe militar Joana d'Arc à fogueira, após a sua participação e combate na Guerra dos Cem Anos. A história da heroína é mantida em esquecimento até o século XIX, época em que renasce o patriotismo na Europa e, consequentemente, o interesse dos escritores contemporâneos por este episódio histórico. Apesar da canonização da "Donzela de Orleães" e da sua importância para o povo francês, Jean Anouilh manteve sempre a recusa em explicar o "mistério" da personagem na peça. Quando confrontado, exclamava: "É, acima de tudo, uma mulher no centro de uma história política".