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Os teatros de Lisboa xx

LT004486
2002
Júlio César Machado

Autores Rafael Bordalo Pinheiro
Editora Frenesi
Disponib. - Indisponível

€18
Mais detalhes
  • Ano
  • 2002
  • Capa
  • Paulo da Costa Domingos
  • Código
  • LT004486
  • ISBN
  • 9789728351656
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 13,00 x 19,00 x
  • Nº Páginas
  • 138

Descrição

Ilustrações de Rafael Bordalo Pinheiro

«O texto original é de 1875 e disserta sobre os três mais importantes teatros de Lisboa naquele tempo: São Carlos, Dona Maria e Trindade. Estas páginas retratam um teatro e um país no tempo em que os actores e actrizes tinham quase sempre um só nome: Rosa, Epifânio, Soller, Tasso, Sargedas, Teodorico, César, António Pedro, Melo, Amélia Vieira, Virgínia, Falco, Gertrudes, Emília Adelaide, Amélia Rey, Rosa Damasceno, Delfina, Ana Pereira, João Rosa, Augusto Rosa, Brasão, Ribeiro, Queirós.» José do Carmo Francisco, Transporte Sentimental

«O outro director da orquestra, Guilherme Cossoul, dava em aplicação, em assiduidade, em atenção e em paciência quanto bastasse por dois. Eram-lhe incumbidas as óperas difíceis, que requressem grande número de ensaios e aquela perseverança que não quer ser paga noutra moeda senão a glória de agradar e de vencer. O público teve sempre confiança nas óperas dirigidas por Cossoul; e os cantores iam para a cena com esperança e fé, em ele estando de poleiro no meio dos músicos, ou antes, por cima deles, no seu estrado de honra. Quando se interessava por algum artista, fazia tais prodígios com a batuta, que a maior parte da gente incapaz de compreender a paixão da arte julgava-o namorado. Foi assim que se espalhou que ele ia casar ora com uma prima-donna, ora com outra, e cada ano lhe atribuíam noiva, até que a última cortou a legenda no melhor do boato, a cantora Harris.»

Júlio César Machado, (Lisboa, 1835-1890) foi um escritor português do século XIX. Jornalista, tradutor, autor de romances, contos e peças de teatro, um dos mais destacados da segunda metade do seu século. Salientou-se, sobretudo, como folhetinista e cronista.

Os teatros de Lisboa xx

€18

LT004486
2002
Júlio César Machado
Autores Rafael Bordalo Pinheiro
Editora Frenesi
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 2002
  • Capa
  • Paulo da Costa Domingos
  • Código
  • LT004486
  • ISBN
  • 9789728351656
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 13,00 x 19,00 x
  • Nº Páginas
  • 138
Descrição

Ilustrações de Rafael Bordalo Pinheiro

«O texto original é de 1875 e disserta sobre os três mais importantes teatros de Lisboa naquele tempo: São Carlos, Dona Maria e Trindade. Estas páginas retratam um teatro e um país no tempo em que os actores e actrizes tinham quase sempre um só nome: Rosa, Epifânio, Soller, Tasso, Sargedas, Teodorico, César, António Pedro, Melo, Amélia Vieira, Virgínia, Falco, Gertrudes, Emília Adelaide, Amélia Rey, Rosa Damasceno, Delfina, Ana Pereira, João Rosa, Augusto Rosa, Brasão, Ribeiro, Queirós.» José do Carmo Francisco, Transporte Sentimental

«O outro director da orquestra, Guilherme Cossoul, dava em aplicação, em assiduidade, em atenção e em paciência quanto bastasse por dois. Eram-lhe incumbidas as óperas difíceis, que requressem grande número de ensaios e aquela perseverança que não quer ser paga noutra moeda senão a glória de agradar e de vencer. O público teve sempre confiança nas óperas dirigidas por Cossoul; e os cantores iam para a cena com esperança e fé, em ele estando de poleiro no meio dos músicos, ou antes, por cima deles, no seu estrado de honra. Quando se interessava por algum artista, fazia tais prodígios com a batuta, que a maior parte da gente incapaz de compreender a paixão da arte julgava-o namorado. Foi assim que se espalhou que ele ia casar ora com uma prima-donna, ora com outra, e cada ano lhe atribuíam noiva, até que a última cortou a legenda no melhor do boato, a cantora Harris.»

Júlio César Machado, (Lisboa, 1835-1890) foi um escritor português do século XIX. Jornalista, tradutor, autor de romances, contos e peças de teatro, um dos mais destacados da segunda metade do seu século. Salientou-se, sobretudo, como folhetinista e cronista.