Para escrever este auto, Vasco Graça Moura inspirou-se no catálogo da exposição «Sinais de Expostos» constituída por muitos dos bilhetes de identificação obscura que acompanhavam os recém-nascidos abandonados anonimamente na roda da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, sobretudo no período que vai de fins do século XVIII a meados do século XIX. Serviam estes sinais, assim como as peças de roupa e outros objetos que acompanhavam a criança, como desculpa para, mais tarde, recuperar o exposto, ou apenas como sossego de consciência e gesto de ternura da mãe para o seu filho.
Para escrever este auto, Vasco Graça Moura inspirou-se no catálogo da exposição «Sinais de Expostos» constituída por muitos dos bilhetes de identificação obscura que acompanhavam os recém-nascidos abandonados anonimamente na roda da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, sobretudo no período que vai de fins do século XVIII a meados do século XIX. Serviam estes sinais, assim como as peças de roupa e outros objetos que acompanhavam a criança, como desculpa para, mais tarde, recuperar o exposto, ou apenas como sossego de consciência e gesto de ternura da mãe para o seu filho.