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Um auto para Jerusalém (Fac-simile)

LT016753
2014
Mário Cesariny

Editora A Bela e o Monstro
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€6
Mais detalhes
  • Ano
  • 2014
  • Código
  • LT016753
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 13,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 74

Descrição

Corria o ano de 1964 quando Mário Cesariny de Vasconcelos, através da Editorial Minotauro, publicou Um Auto Para Jerusalém, a sua única peça de teatro. Amplamente riscado a vermelho e a azul, o relatório da censura diz que a “obrinha de um dos próceres do surrealismo português parece-me [ao Capitão José Brandão de Mello] absolutamente inaceitável, não só pela irreverência, em matéria religiosa ou de fé, como pela chocante intromissão satírico-política no tema filosófico-moral que o autor se propôs”. Anos mais tarde, à TSF, Cesariny disse: “Não posso dizer que tenha sido uma grande vítima do Salazar, não fui, mas não foi nada agradável”. Durante o Estado Novo, o autor esteve obrigado a apresentações regulares, foi acusado de vagabundagem e foi perseguido pela sua homossexualidade.

Um auto para Jerusalém (Fac-simile)

€6

LT016753
2014
Mário Cesariny
Editora A Bela e o Monstro
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 2014
  • Código
  • LT016753
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 13,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 74
Descrição

Corria o ano de 1964 quando Mário Cesariny de Vasconcelos, através da Editorial Minotauro, publicou Um Auto Para Jerusalém, a sua única peça de teatro. Amplamente riscado a vermelho e a azul, o relatório da censura diz que a “obrinha de um dos próceres do surrealismo português parece-me [ao Capitão José Brandão de Mello] absolutamente inaceitável, não só pela irreverência, em matéria religiosa ou de fé, como pela chocante intromissão satírico-política no tema filosófico-moral que o autor se propôs”. Anos mais tarde, à TSF, Cesariny disse: “Não posso dizer que tenha sido uma grande vítima do Salazar, não fui, mas não foi nada agradável”. Durante o Estado Novo, o autor esteve obrigado a apresentações regulares, foi acusado de vagabundagem e foi perseguido pela sua homossexualidade.